Em 1930, foi fundada a Procuradoria Geral dos Municípios, pelo seu proprietário e dirigente, Jayme d’Almeida Coutinho.
Muito homenageada pelos ilustres representantes dos municípios, sempre foi acarinhada pelos excelentes trabalhos que prestava a estas edilidades. Começou por se instalar na Av. António Augusto de Aguiar, passando pela Avenida Duque de Loulé, fixando-se até aos dias de hoje, na Rua Braamcamp, 84 2º Dto.
Na década de 30, as comunicações eram difíceis, o interior do país era muito distante e culturalmente muito pobre.
Por isso, a ligação com os Municípios e a implementação de Leis da Nação, faziam-se de forma bem diferente nas várias regiões e nos seus tempos de aplicação.
Alguns bens e serviços necessários para o bom funcionamento destas Instituições, tardavam em chegar, sobre tudo, em localidades mais afastadas dos grandes centro (Lisboa, Porto e Coimbra).
Jayme d’ Almeida Coutinho, consultor e conhecedor pleno destas realidades, colocou os seus conhecimentos ao serviço da comunidade e teve um papel importante junto das Câmaras Municipais, dando à Procuradoria Geral dos Municípios um papel decisivo como elo de ligação entre as Leis e os Municípios, entre as necessidades de bens e serviços e a sua satisfação.
Vários elogios e profundos agradecimentos foram endereçados à empresa, pelos respectivos Presidentes dos Municípios e Directores de serviços públicos, que lhe reconheceram tal importância.
Esse envolvimento foi de tal maneira forte que a sua exposição a interesses implantados na altura, criaram um Lobbi de pressão junto do Ministério do Interior, de modo a que a empresa deixasse de poder usar esta designação social de “Procuradoria Geral da República”. Isso veio a acontecer mais tarde, com a intervenção do governo de então, que obrigou a empresa a alterar o seu nome, passando a identificar-se como, “Imprensa Municipalista”. Nome esse, que perdura até hoje.
Para tal complexidade de fornecimento de bens e serviços, bem expresso num slogan editado em 1945, “Tudo Fornece”, a Imprensa Municipalista, tinha os seus habituais fornecedores, onde constava a “aPersistente”. Empresa gráfica, sedeada na Chamusca e fundada em 1929 por César Castelão, rapidamente se tornou no seu maior fornecedor.
A 27 de Agosto de 1957, acabou por ser adquirida por esta, resultado de excelente ligação de complementaridade, onde a gráfica executava os produtos e a "Imprensa Municipalista" se comportava como um departamento comercial.
Foram épocas de grande progresso para a empresa.
Em 1973, é alterada a sua estrutura social, passando a sociedade por quotas. O aumento da gerência espelhou o crescimento da própria empresa, que culminou em 1987 com a inauguração das actuais instalações na Chamusca, abrangendo cerca de 2.600 m2 de área coberta.
Em 1991, a Imprensa Municipalista levou a cabo um grande investimento, com vista a obter uma maior qualidade nos produtos. Este investimento abrangeu não só a área produtiva, como também, a área administrativa. Para além disso, a empresa entendeu que o crescimento teria que ser sempre acompanhado com formação e essa componente teve uma importância acrescida nas acções ministradas.
Em 1995 foram tomadas iniciativas levando a cabo um conjunto de investimentos tendentes a redimensionar áreas não produtivas, mas que influíram directamente na produtividade, na qualidade e na organização e controlo da produção, designadamente:
Já em 2007, a empresa efectuou projecto de investimento visando a reestruturação e modernização da actividade, nos domínios tecnológicos, dos processos de trabalho e dos recursos humanos, com vista à participação na economia digital. Neste contexto e de forma a atingir os objectivos definidos, efectuaram-se as seguintes acções:
Webização do software, com vista à melhoria da comunicação externa, à optimização dos sistemas de workflow e promoção do e-com;
Adquiriu-se equipamentos informáticos de base para a geração de dados para o catálogo electrónico e optimizou-se os sistemas de workflow;
Criou-se um Website e catálogo electrónico para promoção da comunicação externa e do comércio electrónico;
Sistema de segurança para protecção de dados.
Estas acções envolveram as áreas de marketing e vendas, produção e administrativa.
A Certificação de Qualidade e Ambiente foram outros dos grandes objectivos traçados.
Estão já projectados mais alguns investimentos, como forma de acompanhar as evoluções tecnológicas e criar um amplo leque de ofertas aos nossos clientes, respondendo assim, a uma das mais importantes conjugações de variáveis que o mercado tanto exige: Preço/Qualidade.